A MULHER NA VISÃO ESPÍRITA

 

A MULHER NA VISÃO ESPÍRITA

 

Sempre que alguém se propõe a falar da responsabilidade do ser
feminino na sociedade, do seu direito à emancipação e ao respeito como
ser integral, de acordo com a Doutrina Espírita, é de bom tom começar
pelas próprias palavras o Codificador da Doutrina, Allan Kardec, sobre o
assunto, que encontramos na Revista Espírita do ano de 1866.
Afirma Kardec :
“Com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma
simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à
fraqueza, mas é um direito alicerçado nas próprias leis da Natureza.
Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era da
emancipação legal da mulher, assim como abre a da igualdade e da
fraternidade”.(Revista Espírita- Janeiro de 1866).
Na questão 822, de O Livro dos Espíritos, vejamos a
elucidação sobre o papel da mulher na visão do Espiritismo:
“Sendo iguais perante a lei de Deus, devem os homens ser
iguais também perante as leis humanas?”
E eis a resposta: “A lei humana, para ser equitativa, deve
consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo
privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça”.
Sabemos que, além do corpo feminino, existe um Espírito
imortal que agrega experiências como resultado de suas múltiplas
reencarnações, seja como homem ou como mulher.

Com base nesses conhecimentos, podemos refletir que na
caminhada evolutiva os princípios de igualdade e respeito podem ser
aplicados em qualquer tempo e para qualquer papel que o ser venha a
vivenciar como ser reencarnado na Terra.
A partir dessa consciência, homens e mulheres poderão viver em
harmonia e inspirar os semelhantes com exemplos de força, coragem
e amor!
Enquanto isso, as mulheres que lutam por seus direitos e por um
mundo melhor empunham o exemplo enquanto educam seres do bem
que viverão dignamente seu papel e farão a diferença na sociedade.
Muita paz para todos!!!!

 

FÁTIMA ARAÚJO

Departamento da Família